17° Domingo do Tempo Comum
- Pe. Thiago Guimarães

- 26 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de ago.
Jesus nos ensina a chamar Deus de Pai e nos convida a confiar na Sua misericórdia, como filhos que sabem que serão ouvidos.
Dom. 27 de jul. 2025

Deus age sempre com misericórdia e, uma das formas de alcançarmos essa graça em nossas vidas, é pela via oracional.
O Evangelho, segundo Lucas, apresenta o pedido dos discípulos a Jesus: "Senhor, ensina-nos a rezar". O caminho para Jerusalém continua sendo de aprendizado e desta vez, a oração é a chave do ensinamento. Jesus faz o convite a seus discípulos a chamar a Deus de "Abba", ou seja "Pai" (na versão original, a expressão é "Papaizinho" a forma mais íntima e próxima de uma criança chamar seu pai). A oração tem o louvor a Deus e vários pedidos: vinda do Reino, ter o pão diário, perdão dos pecados, fortaleza diante das tentações... Em contrapartida, a condição oracional, pois também aquele que reza, deve oferecer o perdão!
Na sequência, duas parábolas que fogem do conteúdo oracional, mas que estão relacionadas com a 1ª leitura. Trata-se do "amigo importuno" e das relações entre "pais com seus filhos"). Ambas parábolas mostram a relação da misericórdia de Deus para com o ser humano, visto que se o homem é capaz de atender os apelos do amigo importuno, muito mais Deus escuta os apelos de Seus filhos, basta ter a confiança de que as "coisas boas" virão, mesmo diante de nossas atitudes inconsequentes.
Aí olhamos para a 1ª leitura, do livro do Gênesis, quando Abraão intercede pelo povo de Sodoma. Uma história da ação misericordiosa de Deus, para justificar a destruição das cidades próximas ao Mar Morto, devido às ações naturais da região (terremotos e vulcões). O autor, desta forma, procura catequizar o povo sobre a questão do "pecado que destrói" mas acima de tudo, da misericórdia de Deus que é muito maior do que o desejo de castigar. Mesmo não tendo um grande número de "justos", Deus sempre olhará por àqueles que permanecerem fiéis.
Assim também nós: busquemos a fidelidade no seguimento, pois somos novas criaturas e ganhamos a vida nova, a partir de nosso Batismo!
Padre Thiago Henrique da Silva Guimarães de Freitas
Pároco da Paróquia do Puríssimo Coração de Maria
Guaratinguetá-SP




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