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15° Domingo do Tempo Comum

“Quem é o meu próximo?” e “O que devo fazer para ganhar a vida eterna?”: perguntas que Jesus responde com o exemplo do Bom Samaritano.

Dom. 13 de jul. 2025

Por Pe. Thiago Guimarães


15° Domingo do Tempo Comum

Duas grandes questões estão intimamente ligadas na liturgia deste domingo: uma podemos ver na própria imagem ilustrativa "quem é o meu próximo?" E a outra, é "o que devo fazer para ganhar a vida eterna?" Ambas perguntas estão na boca do Mestre da Lei que questiona Jesus.


Começando pela segunda pergunta, Jesus não responde de imediato a inquietação dele, mas pede que ele próprio dê a resposta, pois, sendo um Mestre da Lei, conhece os preceitos religiosos.


Ao apresentar a resposta, Jesus vê que ele está no caminho certo, sabendo o que deve fazer para ir ao Reino dos Céus. Porém, o outro questionamento vem à tona sobre quem, justamente é o próximo!


Na época de Jesus, o ensinamento religioso afirmava que "o próximo" eram pessoas que compactuam de meus interesses. Assim, pecadores, enfermos e alguns outros grupos, não eram considerados "próximos". Um desses grupos, eram justamente os samaritanos, pois judeus e samaritanos viviam há séculos em grandes desavenças (desde o ano 932 aC, tendo seu auge no ano 19 dC, quando um templo judeu foi profanado pela samaritanos).


Jesus então apresenta a história do "Bom Samaritano". Um homem que percorre o caminho de Jerusalém a Jericó e foi assaltado e espancado no percurso. Efetivamente esse caminho era repleto de assaltantes! Passou um sacerdote e um levita, homens de religião, mas que não se aproximaram do moribundo, possivelmente para não serem pegos também ou para não se contaminarem com o sangue da pessoa. Porém, ao passar um samaritano, cuidou dele no momento, no percurso e até mesmo depois, pois "sentiu compaixão", ou seja, sentiu as mesmas dores, "sentiu com o próximo" aquilo que ele enfrentava. A partir daí, o Mestre da Lei percebeu qual o caminho ele também deve seguir.


Para nós, ficam as mesmas orientações. Se queremos ganhar a vida eterna, devemos, como afirma a 1ª leitura, vivenciar os mandamentos, mas também, seguir os passos de Jesus, como Paulo destaca na 2ª leitura, pois é por meio dele que nos vem a Salvação. É seguindo seus passos, que reconheceremos o nosso próximo. E tendo os seus sentimentos em nós, que também agiremos com misericórdia para com nossos irmãos.

Padre Thiago Henrique da Silva Guimarães de Freitas

Pároco da Paróquia do Puríssimo Coração de Maria

Guaratinguetá-SP

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