"Sou fruto das missões": o chamado de Enedina para servir com amor na vida comunitária e na liturgia
- Thiago Charleaux | PASCOM
- 7 de ago.
- 2 min de leitura
Enedina Nunes – Comunidade de São José
Testemunho Vocacional
Olá, Salve Maria!
Meu nome é Enedina, sou solteira e participo da Comunidade São José, pertencente à Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Benedito. Fui convidada a dar um breve testemunho de como foi o meu chamado para servir na Igreja. A Comunidade São José sempre fez parte da minha história.
Na infância e adolescência, eu via minha mãe e minha irmã participarem ativamente da vida comunitária, ainda antes da construção da igreja.
Minha mãe deu um verdadeiro testemunho de vida cristã — muitas vezes dentro da nossa própria casa.
Até 2003, minha participação se limitava ao Santuário Nacional. Mas naquele ano, tudo começou a mudar: aconteceram as Missões Redentoristas em nossa paróquia, e comecei a participar das missas às 5h da manhã e também à noite. Foi aí que Deus começou a me atrair... e a “incomodar” no bom sentido, despertando em mim o desejo de servir. Lembro das homilias do padre Anchieta, sempre tão sábias, que nos exortavam a colocar os nossos dons a serviço da comunidade.

Sim, meus irmãos: sou fruto das missões!
Em 2004, comecei a buscar em qual pastoral ou ministério poderia servir.
O tempo foi passando, até que o próprio Jesus me fez um convite claro: ser Ministra Extraordinária da Eucaristia.
Em 2005, o Ano Eucarístico, recebi com alegria a investidura do jaleco e comecei a levar a Sagrada Comunhão aos doentes — uma experiência única, marcante e transformadora. Quatro meses depois, passei a coordenar os ministros da minha comunidade.
Com um ano, fui convidada a ser coordenadora geral dos Ministros da Eucaristia da paróquia.
Por dois anos, representei o ministério no CPP. No total, servi nessa missão por 15 anos.
Paralelamente, já atuava como leitora nas celebrações.
Com o tempo, meu coração foi se inflamando cada vez mais pela Palavra.
Após a pandemia, deixei o Ministério da Eucaristia e passei a me dedicar inteiramente ao serviço da Liturgia.
Hoje, coordeno a equipe de Liturgia da Comunidade São José, organizo a escala de leitores e acompanho atentamente cada pessoa que serve nesse ministério.
Também fui atuante no grupo de oração “Jesus, Maria e José” e ajudo nos grupos bíblicos de reflexão.
"A messe é grande e os operários são poucos" — esse versículo ressoa muito em mim.
A vida comunitária é exigente, não é fácil. Mas não caminhamos sozinhos.
Na vida fraterna, cada um de nós tem um lugar próprio e insubstituível no Corpo de Cristo.
O protagonismo na Igreja é coletivo, e essa é a beleza da vida em comunidade.
Por isso, se um dia você for convidado a servir, não diga não.
Diga: “Eis-me aqui!”



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