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CPP encerra 2025 com avaliação pastoral, partilhas missionárias e projeções para o próximo ano

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Benedito realizou, no dia 16 de dezembro de 2025, a última reunião do Conselho Pastoral Paroquial (CPP) do ano. O encontro foi marcado por um profundo momento de avaliação da caminhada pastoral, escuta, gratidão e discernimento, em sintonia com as prioridades da Arquidiocese, as orientações da Igreja no Brasil e o espírito sinodal vivido pela Igreja.

Na abertura da reunião, o pároco Padre André Gustavo destacou que a paróquia chega ao fim de mais um ano “com a graça de Deus”, celebrando um ano de avanços, luzes e desafios que ainda permanecem.

“As coisas não mudam porque ainda há muito a ser feito. A gente segue nesse espírito, com as prioridades da Diocese e com aquilo que a Igreja nos pede. Por isso, não fizemos uma assembleia para decidir ‘para onde vamos’, porque sabemos que precisamos continuar indo”, afirmou o pároco.

Padre André ressaltou que o objetivo do encontro não era propor soluções imediatas, mas avaliar conquistas e identificar pontos de atenção, para que esses elementos retornem à pauta no primeiro CPP de 2026. Ele recordou que essas metas estão expressas nas primeiras páginas do Calendário Paroquial, onde constam as prioridades diocesanas e pistas de ação pastoral.

Entre os exemplos citados, o pároco mencionou os avanços da Pastoral do Dízimo, a vivência da Palavra, o fortalecimento das pastorais sociais e da vida comunitária, reconhecendo progressos, mas também a necessidade de aprofundamento em algumas áreas.

Após a fala inicial, foi aberto um momento de partilha livre, no qual os membros do CPP refletiram sobre os trabalhos pastorais desenvolvidos ao longo de 2025. De forma sincera e fraterna, foram apresentados pontos positivos, dificuldades enfrentadas e sugestões a partir das necessidades concretas da paróquia.



Missões nas comunidades: encontro, escuta e conversão pastoral


Outro ponto de destaque da reunião foi a avaliação das missões realizadas nas comunidades Sagrada Face e Santa Luzia. O responsável pela pastoral paroquial, Felipe Fernandes, partilhou sua experiência e destacou o caráter profundamente evangelizador das ações missionárias.

“Foi um momento de graça. O encontro com as pessoas, a escuta, a partilha, tudo isso foi muito frutuoso. Visitamos famílias, enfermos, pessoas invisibilizadas pela comunidade, que precisavam de presença, acolhida e, muitas vezes, de receber Jesus”, afirmou.

Felipe ressaltou que as missões provocaram um verdadeiro movimento de conversão pastoral, convidando a paróquia a “desinstalar-se”, romper com mentalidades fechadas e abrir-se ao novo.

“A paróquia é movimento. Se ficarmos presos ao ‘sempre foi assim’, não nos lançamos a novos horizontes. Isso é viver o estado sinodal: participação, missão e comunhão”.

Os membros das pastorais que participaram das missões também partilharam, de forma emocionante, as experiências vividas ao celebrar os padroeiros das comunidades indo ao encontro das pessoas, de casa em casa. Os relatos destacaram acolhida, evangelização e frutos concretos nas duas comunidades.



Avaliação e projeções para as missões


Em sua continuidade, Padre André observou que a missão na Comunidade Sagrada Face contou com maior número de missionários em comparação à Santa Luzia, possivelmente devido ao período do ano e às agendas de fim de ano. Diante disso, apontou a necessidade de repensar o formato das missões, inclusive a possibilidade de não vinculá-las diretamente às festas dos padroeiros.

“A ideia é não sobrecarregar a agenda e realizar duas missões por ano, em períodos diferentes. Vamos discernir com calma para que esse trabalho continue sendo frutuoso”, explicou.



Festa da Imaculada Conceição e sentimento de pertença


Outro momento importante da reunião foi a avaliação da Festa da Imaculada Conceição, vivida como um esforço de revitalização, reorganização e fortalecimento do sentimento de pertença paroquial.

Padre André destacou a importância de superar as “ilhas pastorais”, reforçando que, apesar das diferentes espiritualidades e atuações, todos formam um único corpo.

“Precisamos amadurecer esse sentimento de que a paróquia é uma só. A festa da padroeira é um momento de dar rosto paroquial à nossa fé”, afirmou.

Os membros da Matriz e das pastorais partilharam suas experiências no trabalho conjunto, seja na liturgia, nos terços, nas barracas ou na organização geral da festa.



Calendário paroquial 2026 e orientações finais


Ao final da reunião, foi apresentada a conclusão do Calendário Paroquial 2026, elaborado com a colaboração da maioria das pastorais e movimentos. O material será disponibilizado no site da paróquia e permanecerá aberto para ajustes necessários ao longo do ano.

Também foram reforçadas orientações sobre o uso responsável das salas paroquiais, o cuidado com os espaços comuns e, sobretudo, a priorização das atividades paroquiais, como reuniões de CPP e formações gerais, evitando eventos paralelos que prejudiquem a comunhão e a unidade.

Encerrando o encontro, Padre André agradeceu a caminhada de 2025, reconheceu os avanços conquistados e convidou todos a seguirem firmes no compromisso pastoral em 2026, confiando sempre na graça de Deus.

“Graças a Deus vamos avançando, melhorando aquilo que é possível, e seguindo juntos como um único corpo”, concluiu.

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